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Mais uma cesta da ENTB

Amigos do Basquetebol

Terminou ontem o segundo curso de nível 1 da ENTB.

Em meio a muita expectativa, tivemos 51 participantes de sete estados nordestinos: Penambuco, Alagoas, Ceará, Bahia, Piauí, Sergipe e Paraíba.

O curso foi ministrado pelos professores Hermes Balbino, Sérgio Maroneze, Tácito Pinto Filho, Dante De Rose Junior e Ruben Magnano.

Apesar do calor intenso e da pesada jornada diária, os treinadores locais participaram ativamente e de forma muito interessada das aulas teóricas e práticas. Essas foram abrilhantadas pelos meninos da seleção pernambucana sub-18 que tiveram a oportunidade de ter contato com os profissionais citados, aprendendo muitas coisas novas e reforçando aquelas que já lhes eram familiares.

O contato com os treinadores da região foi importante para que pudéssemos receber deles opiniões e sugestões sobre a ENTB que, certamente, servirão para que possamos continuar lutando para a melhoria de nosso projeto.

Tenho a certeza que, após o curso, muitos treinadores puderam perceber que a ENTB tem o objetivo principal de contribuir para o aperfeiçoamento de nossos profissionais e, desta forma, ajudar a melhorar o nível do basquetebol brasileiro.

Se haviam dúvidas quanto à proposta da ENTB, tenho a certeza que essas dúvidas foram resolvidas.

Temos que, definitivamente, trabalhar juntos pelo basquetebol. Temos que deixar de lado vaidades, picuinhas e melindres para pensarmos só na melhora do basquetebol. Esse é o objetivo da ENTB.

Magnano falando sobre a formação de jogadores

Tácito explicando aos atletas e aos treinadores os conceitos do Contra-ataque

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Treinadores precisam de SORTE

Amigos do basquetebol

Muitos treinadores atribuem o sucesso de outros à sorte. Mas a sorte nada mais é do que:

Soluções (oferecer mais soluções que dificuldades)

Organização (planejar e organizar seus sonhos e metas)

Regularidade (disciplina e persistência)

Trabalho (o único lugar que o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário)

Esforço extra (fazer além do necessário)

Extraído do texto “Conduta e Postura Técnica” do Prof. Tácito Pinto Filho para a apostila do curso de Nível 1 da ENTB.

 

Artigos

Mini artigo: Características do Basquetebol – parte II

Estrutura do jogo

O basquetebol está estruturado com base em três aspectos: táticos, situações de jogo (igualdade e desigualdade numéricas) e aspectos técnicos.

Os aspectos táticos são representados pelos sistemas de ataque e defesa e suas variações. Os sistemas de defesa podem ser: individual, zona, pressão, mistos ou combinados. O ataque pode ocorrer em forma de contra-ataque ou de ataque posicionado.

As situações de jogo são as ações individuais ou grupais de igualdade ou desigualdades numéricas. No ataque essas ações podem ser: 1×1, 2×2, 3×3, 2×1, 3×2 e 3×1. Envolvem o uso de habilidades individuais ofensivas, corta-luz direto e indireto, passes e movimentações constantes, cortes em direção à cesta. Na defesa essas situações envolvem o uso de habilidades individuais defensivas, ajuda e recuperação, flutuação e trocas de marcação.

Os aspectos técnicos são representados pelos fundamentos do jogo que pode ser de defesa (posição defensiva e deslocamentos defensivos e rebote de defesa) e de ataque (manejo de bola, drible, passes, arremessos e rebote de ataque).

Destaco que o controle de corpo é o fundamento que envolve tanto os fundamentos defensivos quanto ofensivos pois são importantíssimos para a execução de qualquer um dos fundamentos do basquetebol, sejam eles executados de forma isolada ou em combinação com outros fundamentos.

A estrutura do jogo e seus aspectos podem ser visualizados a partir da figura abaixo, adaptada de Ferreira e De Rose Jr (2010).

 

 

A execução desse complexo conjunto de ações depende do apoio de habilidades motoras e de capacidades físicas (condicionais) e coordenativas (psicomotoras), que serão descritas a seguir.

 

Habilidades motoras

São o conjunto de ações motoras utilizadas para execução de um fundamento ou da combinação de fundamentos. Elas podem ser:

Globais, quando envolvem a participação de grandes grupos musculares (ex: uma bandeja considerada no seu todo) ou finas, quando envolvem o controle de pequenos grupos musculares responsáveis por movimentos mais específicos (ex: momento final da bandeja – o arremesso).

Discretas, quando os movimentos têm pontos de início e fim bem definidos (ex: passe ou arremesso) ou  contínuas, quando o movimento não apresenta a característica anterior (ex: drible).

As habilidades também podem ser seriadas, quando há uma combinação de movimentos envolvendo as duas formas anteriores (ex: drible, mudança de direção e bandeja).

As habilidades motoras também podem ser analisadas a partir da estabilidade do ambiente. No basquetebol predominam as habilidades realizadas em ambiente aberto, determinadas pela imprevisibilidade e ação dos companheiros de equipe e adversários. O lance-livre é, talvez, a única situação de jogo realizada em ambiente fechado, onde não ocorre interferência do ambiente: distância fixa, não presença do adversário e atleta em posição estática e bem definida.

 

Capacidades Motoras

As capacidades motoras são divididas em:

Capacidades físicas (ou condicionais): são capacidades fundamentais na eficiência do metabolismo energético, determinadas pelos processos metabólicos nos músculos e sistemas orgânicos. Basicamente, as capacidades condicionais são: força, velocidade, resistência e flexibilidade.

A força pode ser: de salto (rebotes, jump e bandeja), de sprint ( deslocamentos, acelerações e mudanças de direção e ritmo) e de resistência (manutenção da qualidade de execução dos movimentos durante todo o jogo).

A velocidade pode ser: de reação , de movimentos acíclicos, de sprint e de força. A velocidade é importante para que o jogador possa se deslocar com e sem bola, executar movimentos bruscos de saídas, paradas e mudanças de direção em pequenos espaços na quadra de jogo.

A resistência pode ser geral (eaeróbia e anaeróbia), responsável pela manutenção do estado básico do atleta e sua recuperação ou específica (de velocidade, de saltos e de jogo), responsável pela eficiência e intensidade na execução dos fundamentos durante todo o jogo.

 

Capacidades coordenativas (ou psicomotoras): São aquelas que organizam os movimentos, determinadas por componentes predominantemente relacionados ao sistema nervoso. São elas: seleção imagem-campo, coordenação multi-membros, coordenação óculo-manual, destreza manual, estabilidade braço-mão, precisão e coordenação motora geral.

Ainda há de se considerar os aspectos cognitivos que envolvem o entendimento do jogo (leitura de jogo), tomada de decisão e antecipação e os aspectos psicológicos como a ansiedade, motivação e o stress produzido pelo jogo e por todas as situações que fazem parte do processo competitivo.

 

Considerações finais

Como já foi frisado, o basquetebol é uma modalidade esportiva coletiva complexa e que exige do profissional que com ela irá trabalhar uma compreensão de todos os seus aspectos.

Esta compreensão também se estende às condições do praticante: sua idade, seu nível de desenvolvimento, suas características físicas, funcionais e cognitivas, para que o processo de ensino e aprendizagem ocorra de modo adequado e coerente, sem que se queimem etapas.

Entender esse cenário (praticante-modalidade) é fundamental para que tenhamos crianças melhores preparadas para a prática esportiva e para que, no futuro, possa a vislumbrar a possibilidade de serem bons atletas.

Não podemos pensar no resultado imediato e nem no próximo jogo ou campeonato. Temos que pensar que se cumprirmos com a missão de despertar o gosto perene pelo basquetebol e pela prática esportiva, obteremos um imenso sucesso, contribuindo para que sejamos, verdadeiramente, um país que gosta do esporte.

 

Obs: as referências são as mesmas indicadas em Características do Basquetebol – parte I

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Divulgando coisas boas

Amigos do Basquetebol

Recebi do colega Marcelo Berro um texto sobre basquetebol que vale a pena ser divulgado, pois fala da iniciação ao basquetebol. Segue o final do texto:

O primeiro contato com a bola, denuncia sua forma e as mínimas protuberâncias
Provavelmente já sinta o peso e a aspereza do jogo
Ouve-se o ruído da fricção dos tênis na quadra, do quique da bola
A imagem e o som da primeira vez que ela ultrapassa a redinha
Ao fechar os olhos, uma criança sonha
Consegue sentir a bola, sem tocá-la
Ouve os sons do jogo, até no mais profundo silêncio
Significa que já sentiu o cheiro do desafio
Provou o gosto, tanto doce como amargo do basquetebol

O texto completo e outros artigos sobre o basquetebol podem ser acessados no site

www.celticsbrasil.com.br

Valeu Marcelo

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ENTB: novo curso Nível 1

Amigos do Basquetebol

Dando sequência ao programa de cursos de nível 1 da Escola Nacional de Treinadores de Basquetebol, estaremos em Recife a partir do dia 26 de janeiro.

O grupo composto pelos colegas: Hermes Balbino, Sérgio Maroneze, Tácito Pinto Filho e Ruben Magnano desenvolverá os temas relacionados a:

Características do basquetebol, metodologia de ensino, fundamentos de ataque e defesa, situações de jogo e aspectos táticos, planejamento, conduta e postura técnica e formação de jogadores de base.

Com certeza teremos mais um curso de sucesso, divulgando nossas ideias e discutindo o basquetebol nas diferentes regiões do país.  Continuamos acreditando neste trabalho como forma de auxiliar o basquetebol a buscar melhores caminhos.

A próxima etapa será em S.Paulo – de 16 a 19 de fevereiro – na UNIBAN unidade Maria Cândida. As inscrições já estão abertas e a divulgação do evento poderá ser acompanhada pelo site da CBB (www.cbb.com.br) e Federação Paulista de Basketball (www.fpb.com.br) que está apoiando totalmente esta iniciativa.

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Cesta da ENTB


Amigos do basquetebol.

Finalizamos o primeiro curso de nível 1 da ENTB. Ele foi realizado no Rio de Janeiro e contou com o apoio da CBB, Federação de Basquetebol do Rio de Janeiro e do Botafogo que cedeu ginásio e salas para a realização do curso.

A expectativa e a responsabilidade eram grandes, por ser o primeiro curso. A ENTB escalou um time de grande competência para o curso:

Tácito Pinto Filho (aspectos técnicos de ataque; conduta e postura técnica)

Byra Bello (situações de um contra um)

Ruben Magnano (aspectos técnicos de defesa)

Hermes Balbino (Metodologia de ensino do basquetebol e aspectos coordenativos)

Diego Jeleilate (Preparação física para atletas em formação)

Lula Ferreira (aspectos táticos e contra-ataque)

Dante De Rose Junior (características do basquetebol e aspectos coordenativos)

Além do conteúdo desenvolvido em sala e quadra, os treinadores do Rio de Janeiro e de mais 10 estados do Brasil, receberam uma apostila preparada por esses profissionais e pelos técnicos: Flávio Davis e Paulo Bassul.

O curso pode ser considerado um sucesso. A interação entre os 67 treinadores inscritos e o corpo docente foi muito boa, provando que há muita vontade dos profissionais em trocar experiências e aprofundar seus conhecimento.

A ENTB, criticada por algumas pessoas descrentes e que trabalham contra nosso basquetebol, provou que o que é feito com responsabilidade, competência e amor leva a um resultado satisfatório.

Ainda há muito o que fazer e melhorar. Mas com a ajuda dos verdadeiros “basqueteiros” vamos conseguir atingir nossos objetivos.

Destaque ao nosso colega Miguel Ângelo que fez todos os esforços para nos proporcionar uma estadia maravilhosa no Botafogo. O Miguel na abertura e no encerramento proferiu palavras muito importantes para todos nós e que nos deixam muito animados para continuar nosso trabalho.

Parabéns a todos que participaram.

Cursos programados: Recife (de 26 a 29 de janeiro) e S.Paulo (de 16 a 19 de fevereiro). Maiores informações no site da cbb: http://www.cbb.com.br

Miguel Ângelo no encerramento do curso
Byra Bello falando para os treinadores
Artigos

Mini artigo: Características do basquetebol – I

Amigos do basquetebol

Inicio a série de mini artigos sobre basquetebol. Quinzenalmente postarei temas relacionados ao basquetebol. Neste primeiro abordarei as características básicas de nosso esporte no contexto das modalidades esportivas coletivas, os princípios de ataque e defesa, fases e princípios do jogo.

Espero aque gostem.

Características e princípios básicos

            O basquetebol, como toda modalidade esportiva coletiva tem como característica básica o confronto entre duas equipes que se dispõem pelo terreno de jogo e se movimentam com o objetivo de vencer, alternando situações de defesa e ataque. As modalidades coletivas, segundo Bayer (1986) apresentam pontos comuns: a bola, um terreno delimitado, uma meta a ser alcançada, companheiros de equipe, adversários, regras e árbitros.

As modalidades coletivas envolvem, necessariamente, invasão, oposição e cooperação. No ataque invasão caracteriza-se pela tentativa de atingir a meta adversária, “furando” bloqueios defensivos e penetrando em espaços onde essas metas estão alocadas. Sob o ponto de vista defensivo, a invasão ocorre no sentido de evitar a ação do ataque, diminuindo os espaços. Ao “invadir” os espaços, haverá o confronto que caracteriza a oposição entre ataque e defesa. Para que isto aconteça de forma organizada, a cooperação entre os componentes de uma mesma equipe é fundamental (Hernandez Moreno, 1998).

Os princípios de ataque e defesa que estão presentes nas modalidades esportivas coletivas e, consequentemente, no basquetebol são:

            Ataque

  • Conservação da posse de bola – as equipes procuram organizar seu jogo através de situações que lhes deem a possibilidade de reter a posse de bola, de acordo com as regras específicas de cada esporte.
  • Desequilíbrio da defesa – as equipes procuram através de movimentações organi zadas (ou não) criar espaços na defesa para proporcionar uma melhor condição de finalização
  • Finalização – forma de atingir a meta adversária e converter os pontos necessários.

Defesa:

  • Recuperação da posse de bola – esta é a primeira tentativa das equipes para obter a possibilidade de atacar. Para isto são utilizados movimentos individuais e/ou coletivos. A recuperação também ocorrer após uma tentativa não convertida do ataque.
  • Contenção do ataque – decorrente da primeira situação, a defesa tenta limitar a ação do ataque, utilizando recursos permitidos pelas regras ou mesmo cometendo faltas
  • Proteção da meta – definição de sistemas de defesa que dificultem a finalização

A interação ataque-defesa do basquetebol apoia-se sobre uma estrutura que destaca a relação espaço-temporal, as relações cooperativas entre os companheiros de equipe, as relações entre oponentes e a bola, todas elas mediadas e limitadas por regras bem definidas.

Fases do jogo

No ataque, o basquetebol pode ser definido por três fases:

  • Contra-ataque: saída rápida da defesa para o ataque. É a primeira possibilidade de realizar a ação ofensiva, após a recuperação da posse de bola, na qual se tenta aproveitar a superioridade numérica para causar um grande desequilíbrio na defesa e se conseguir uma finalização rápida e segura
  • Transição: sequência natural de um contra-ataque não finalizado, na qual a equipe tenta reorganizar-se frente à oposição defensiva. Alguns autores denominam esta fase de contra-ataque secundário
  • Ataque posicionado: situação de igualdade entre ataque e defesa (5×5), na qual os jogadores assumem suas posições específicas e os movimentos são realizados em uma sequência determinada.

            Na defesa, as fases são as seguintes:

  • Equilíbrio defensivo: primeira ação após uma finalização ou perda da posse de bola.
  • Transição defensiva: ajuste provisório de posicionamento na tentativa de atrasar o ataque, proporcionando a organização de todo o sistema defensivo
  • Defesa posicionada: posicionamento definitivo dos cinco defensores em seus postos específicos

Princípios do jogo

Esse processo sugere o domínio de alguns princípios.

          Ofensivos:

  • A constante organização do ataque e das oportunidades de finalização
  • Criar desequilíbrio defensivo
  • Criação de linhas de passe
  •  Permanentes situações de passar e desmarcar-se
  • Conservação da posse da bola
  • Progressão ao alvo adversário objetivando tentativas de arremesso.

Defensivos:

  • Defender entre o atacante e a cesta
  • Dificultar a troca de passes e de arremessos
  • Atrasar a progressão do adversário
  • Antecipar ações do adersário
  • Recuperar a posse da bola.

 Referências Bibliográficas

 Bayer, C. La enseñanza de los juegos desportivos colectivos. Barcelona: Hispano Europea, 1986.

Barbanti, V.J. Treinamento físico: bases teóricas. São Paulo: C.L.R. Baliero, 1996.

De Rose Jr., D. Modalidades esportiva coletivas: o basquetebol. In: De Rose Jr., D., Modalidades Esportivas Coletivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, cap. 9, 2006.

De Rose Jr., D. & Silva, T.A.F. As modalidades esportivas coletivas (MEC): história e caracterização. In: De Rose Jr., D., Modalidades Esportivas Coletivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, cap. 1, 2006.

De Rose Jr., D. & Tricoli, V. Basquetebol: conceitos e abordagens gerais. In: De Rose Jr., D. & Tricoli, Basquetebol: uma visão integrada entre ciência e prática. Barueri: Manole, cap. 1, 2005.

Ferreira, A.E.X. & De Rose Jr., D. Basquetebol: técnicas e táticas. Uma abordagem didático pedagógica (3ª ed). São Paulo: EPU, 2010.

Ferreira, H.B; Galatti, L.R; Paes, R.R. Pedagogia do esporte: considerações pedagógicas e metodológicas no processo de ensino-aprendizagem do basquetebol. In: Paes, R.R. & Balbino, H.F. Pedagogia do esporte: contextos e perspectivas. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005.

Garganta, J. O ensino dos jogo desportivos colectivos. In: Graça, A. & Oliveira, J. (ed), O ensino dos jogos desportivos. Porto: Centro de Estudos dos Jogos Desportivos, 1998.

Hernandez Moreno, J. Fundamentos del deporte. Analisis de las estructuras del juego desportivo, 2ª ed. Barcelona: INDE, 1998.

Lamas, L.; Negretti, L. & De Rose Jr., D. A análise tática ofensiva no basquetebol. In: De Rose Jr., D. & Tricoli, Basquetebol: uma visão integrada entre ciência e prática. Barueri: Manole, cap. 8, 2005.

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Primeiro curso nível 1 da ENTB

Amigos do Basquetebol

A ENTB (Escola Nacional de Treinadores de Basquetebol) realizará seu primeiro curso Nível 1. De 12 a 15 de janeiro estaremos no Rio de Janeiro, no Botafogo, para este curso.

Tenho a certeza que este curso será um marco e a base para o desenvolvimento de um trabalho árduo, longo mas muito prazeroso.

Apesar de algumas pessoas (do nosso próprio basquetebol) insistirem em não reconhecer o valor desta iniciativa, tenho a certeza que esta é uma ação que mudará o rumo da formação de jovens profissionais e, consequentemente, dos jovens praticantes de nosso esporte. Mas isto não acontecerá da noite para o dia.

Temos muito trabalho pela frente. Precisamos do apoio da  nossa comunidade. As críticas são importantes e necessárias. A participação dos treinadores é fundamental para melhorarmos o processo.

Neste primeiro curso teremos a participação dos seguintes profissionais:

Byra Bello, Lula Ferreira, Hermes Balbino, Diego Jeleilate, Tácito Pinto Filho e do técnico de nossa seleção masculina Ruben Magnano.

Novos cursos estão previstos para Recife (ainda em janeiro) e S.Paulo (em fevereiro)

Contamos com a colaboração de todos.

 

 

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Golpe na saúde do basquetebol feminino

Amigos do basquetebol

Escrevo este post com muita tristeza em saber que algumas equipes de ponta do basquetebol feminino perderão seu patrocinador.

Isso acontece em um momento importante para nosso basquetebol, no qual ainda se discute a escolha do novo técnico da seleção, fala-se da Liga Feminina, pensa-se nos importantes torneios que as meninas enfrentarão em 2011, especialmente o Pré-Olímpico.

Com muita tradição internacional, considerada uma das quatro principais equipes segundo o ranking da FIBA, campeã mundial em 1994, duas medalhas olímpicas, grandes e maravilhosas atletas, técnicos do mais alto gabarito. Nem esse conjunto de fatores basta para que o basquetebol feminino consiga se consolidar nacionalmente.

Todos os anos temos novidades. Quase sempre ruins. Times que acabam, patrocinadores que saem, atletas que migram para o exterior.

Outros fatos que se repetem: pouca renovação, campeonatos fracos, um único centro de referência.

O basquetebol feminino não merece essa situação.

Pela tradição, pelas grandes atletas que tivemos, pelos excelentes treinadores que ainda lutam para manter o esporte em alto nível, pelas abnegadas que permanecem no Brasil carregando o piano. O basquetebol feminino nacional não merece essa situação.

Como ficarão essas equipes, seus técnicos e atletas?

Não é momento de criticar A, B ou C. É momento de encontrarmos soluções. Todos nós.

O basquetebol feminino não é da CBB, das federações ou dos clubes. Ele é nosso. Ele é um dos nossos mais valiosos patrimônios esportivos.

Torçamos e trabalhemos para que ele saia da UTI e tenha uma grande melhora na sua saúde.

 

 

 

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Mini artigos a partir de janeiro

Amigos do basquetebol

A partir de 15 de janeiro, quinzenalmente, postarei mini artigos abordando diferentes assuntos relacionados a aspectos técnicos e táticos do basquetebol.

Como sempre, a cada novo post todos serão comunicados.

Além dos mini artigos, continuarei a postar comentários, entrevistas e notícias sobre nosso esporte.

Agradeço a todos que visitam esse blog informando que de agosto a dezembro de 2010 foram 4200 visitas.

Acompanhem também notícias pelo twitter – @danrose.

O importante é continuarmos trabalhando pelo basquetebol