Opinião do autor

Show do basquete brasileiro e sensação de dever cumprido

Amigos do Basquetebol

Ontem (22 de março) presenciei um dos maiores espetáculos do basquetebol brasileiro. A final da Liga das Américas entre Flamengo e Pinheiros.

Há muito tempo não via um ginásio lotado e uma torcida tão vibrante. E na quadra duas equipes jogando um basquetebol de alto nível, mostrando que o nosso basquetebol tem grandes atletas, grandes técnicos e tem todas as condições de estar no topo do cenário internacional.

Jogo disputadíssimo. Muito equilíbrio. Alternâncias no placar e muita vibração.

Falar da qualidade de atletas como Shammell, Smith, Marcelinho, Olivinha, Marquinhos e Meinsse é chover no molhado. O que me deixou muito feliz foi ver os garotos da LDB brilhando. Gegê pelo Flamengo e Umberto pelo Pinheiros foram peças decisivas para a campanha das duas equipes na Liga das Américas. Além deles, Lucas, Caboclo, Douglas, Chupeta, Danielzinho e Felício também tiveram participação fundamental durante todo o campeonato.

Show a parte foi a torcida do Flamengo. Vibrante o jogo todo, jogando junto com o time e dando um espetáculo maravilhoso em um Maracananzinho digno de receber competições internacionais.

Mas o que mais me deixou feliz foi ratificar o sucesso de uma pessoa que com sua competência e seriedade tem se tornado um dos melhores técnicos do basquetebol brasileiro e com muita justiça conseguir um título importante. Refiro-me ao José Neto. E minha felicidade se dá pelo fato do Neto ter sido meu aluno na EEFEUSP, monitor da disciplina de Basquetebol e ter assumido seu primeiro emprego no basquetebol (escolinha do Paulistano) por indicação minha.

Acho que acertei. Acho que cumpri meu dever. Ver o discípulo suplantar o mestre é uma das melhores coisas na vida de quem trabalha com a formação de pessoas.

Valeu Neto, meu aluno, meu afilhado, meu amigo e agora, meu mestre também.

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Um comentário em “Show do basquete brasileiro e sensação de dever cumprido

  1. Parabéns a todos do Flamengo e do Pinheiros,. pela Liga das Américas. Foi uma grande final.Perdão aos demais jogadores, mas desejo homenagear o Marcelinho Machado já com seus 28 anos. Sobrinho do craque de basquetebol Sergio de Toledo Machado, O Macarrão. A genealogia há de explicar a existência de grandes basquetebolistas do Brasil na família Machado. Abraços Schmitão

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